Aumento de produção no setor de Embalagens
Acontecimentos mundiais, como guerras e pandemias, são
responsáveis por acelerar algumas mudanças. O isolamento social imposto pelo
novo coronavírus colocou a possibilidade de trabalho remoto como uma
necessidade, por exemplo. Para manter as atividades, as organizações precisaram
se adaptar rapidamente.
Enquanto alguns setores tentam se reinventar para sobreviver,
outros tiveram expansão. As compras on-line cresceram durante a pandemia e,
consequentemente, o setor de embalagens apresentou alta na demanda. Nesse
sentido, a produtividade e a eficiência das organizações é a
chave para entregar os pedidos.
Setor já estava em expansão
Em outubro de 2019, as fábricas de embalagem registraram a
produção de mais de 334 mil toneladas de papelão, batendo um recorde. Este é um
dos setores que funcionam como termômetro da economia e, na época, indicava os
primeiros sinais de retomada da indústria.
Isso porque as embalagens são indispensáveis em produtos
variados. Ou seja, se há necessidade de mais embalagem, é porque a produção de
diferentes itens do mercado está crescendo.
Tradicionalmente, o período de fim de ano costuma marcar alta
na produção devido às compras de Natal, mas os números de 2019 foram além.
Prova disso foi a necessidade de novas contratações por parte das empresas,
mais um exemplo de expansão do setor, aquecimento e confiança no mercado.
Investimentos
Outro fator que confirma essa ampliação são os investimentos
feitos mesmo em meio à pandemia. Empresas estão aproveitando os preços
competitivos no mercado para aquisições inteligentes de ativos, desenhando
planos de médio e longo prazo. Entre as opções, o papelão ondulado é um dos mais
requisitados atualmente.
Quem tem a oportunidade de investir agora está fazendo um bom
negócio. A produção de embalagens tem perspectivas positivas de crescimento e
obter participação nos negócios do setor é mais uma forma de rendimento.
Mudanças de hábitos na pandemia
Enquanto cientistas buscam entender o novo coronavírus, a
maneira mais segura para se proteger é por meio do distanciamento social. Dessa
forma, muitos estados brasileiros decretaram a quarentena e indicaram à
população que saiam de casa apenas quando necessário.
Se antes o happy hour da sexta-feira e os passeios no fim de
semana eram comuns, agora, a rotina acontece dentro de casa. Os pedidos de
refeições por delivery aumentaram, além das entregas em domicílio feitas por
estabelecimentos como padarias e supermercados.
Sem a possibilidade de sair de casa, as compras on-line
aumentaram em diferentes setores. Equipamentos de academia estão sendo
requisitados. Livros e, até mesmo, roupas e sapatos são algumas das escolhas
dos consumidores.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABComm), os supermercados on-line registraram aumento de 180% em algumas
transações. O destaque fica para as categorias de alimentos, bebidas, beleza e
saúde. Os dados foram coletados entre os dias 12 e 20 de março.
Essa nova maneira de consumir está sendo estimulada pelos
governantes de diferentes países. A explicação é simples: até o momento não há
indícios de que o vírus seja transmitido por alimentos ou embalagens, é uma
doença respiratória. Assim, os estabelecimentos podem continuar vendendo.
Outro ponto de atenção é a maior necessidade de embalagens ao
enviar um produto ao comprador do que se ele fosse adquirido diretamente no
estabelecimento. Por isso, essa mudança de hábito é um dos fatores que está
contribuindo para o crescimento do setor de embalagens mesmo durante a crise.
Cuidados
Não há indícios de que o vírus seja transmitido por meio de
embalagens e alimentos. No entanto, alguns cuidados devem ser tomados ao
receber o pedido. O primeiro deles é manter um distanciamento do entregador.
Utilizar máscaras e luvas é a melhor opção.
Depois, o indicado é retirar a embalagem, jogá-la no lixo ou
colocá-la para reciclar — de preferência, do lado de fora da moradia ou na
lavanderia. Em seguida, basta tirar as luvas e passar álcool em gel antes
manusear ou consumir o produto. São medidas preventivas que diminuem as chances
de contato com o vírus.